Viajar ficou mais difícil, mas se você acha que só vale trocar milhas por passagens aéreas pode estar perdendo boas chances de fazer dinheiro com elas. As informações são do Jornal da Band.
É o caso de Glaucio Nunes Gomes. O controlador de contas comprou um celular por R$ 6 mil e acabou ganhando R$ 2 mil. Ele vendeu o aparelho e também as milhas que somou com a transação.
“Eu vendi ele a R$ 5 mil e nessa promoção eu consegui acumular 150 mil milhas. Consegui vender elas a mais ou menos R$ 3 mil”, relata.
As milhas recebidas depois das compras no cartão de crédito ou em planos de fidelidade de empresas podem ser vendidas online. A média é de R$ 23 a R$ 32 a cada mil milhas.
“Tudo que a gente gasta hoje, se a gente fizer de forma bem-feita, a gente de alguma forma acumula pontos, que viram milhas, e que consequentemente viram benefícios e também dinheiro de volta”, explicou o especialista em milhas Rodrigo Góes.
Na maior parte dos programas de milhagem, os créditos perdem a validade depois de um tempo. O consumidor tem um prazo para gastar. O uso mais comum são as passagens aéreas. Mas, com a pandemia do novo coronavírus, anda difícil viajar.
O jeito é procurar outras formas de aproveitar. Muitos produtos são vendidos em milhas: livros, eletrodomésticos, roupas, aluguel de veículos, diárias em hotéis. E se as milhas expirarem, tem como reativá-las.
“A pessoa entra no site do programa de fidelidade que ela é cadastrada. Lá tem uma opção chamada ‘reativar milhas’. Ali ela vai tomar aquele susto das milhas que ela já perdeu – consequentemente, dinheiro que ela jogou fora –, mas ela consegue reativar”, explicou Góes.