Na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, o Brasil anunciou, nesta terça-feira (12), uma nova meta de redução na emissão de gases poluentes, que ajudam a aumentar a temperatura na Terra.
O Pavilhão do Brasil em Baku foi inaugurado e contou com a comitiva do governo federal. O vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu e classificou como ambiciosa a meta brasileira de redução de gases do efeito estufa.
A meta para 2035 é uma redução que nós esperamos chegar a 67% das emissões de gás de efeito estufa comparado a 2005. O Brasil tem a maior floresta tropical do mundo, o desmatamento caiu 45,7% na floresta amazônica”, disse Alckmin.
Logo na largada dos discursos, o presidente do Azerbaijão surpreendeu o público ao dizer que petróleo e gás são ‘presentes de deus’ e que as nações que exploram esses recursos não devem ser taxadas como culpadas.
Nas plenárias, a discussão gira em torno do acordo de Paris para que a temperatura do planeta não supere 1,5°C.
Em um raro consenso, as quase 200 nações presentes aqui na COP 29 conseguiram destravar um importante mecanismo para atingir a meta do clima.
As novas normas da ONU sobre mercados de carbono buscam compensar as emissões comprando créditos de países que reduziram os gases de efeito estufa para além do que tinham prometido.
Na outra ponta, esses países se beneficiam em dobro: além da redução de poluentes recebem dos países desenvolvidos.