Ajuda humanitária para Gaza é atacada por civis israelenses na Cisjordânia

Veículo carregado com medicamentos e produtos de higiene foi atacado por civis israelenses na Cisjordânia

Da redação

Familiares desesperados ajudam profissionais da Defesa Civil. É uma luta contra o tempo em busca de sobreviventes nos escombros. Bombardeios a um prédio residencial, no norte de Gaza, mataram 14 pessoas, inclusive crianças.

No sul, a ofensiva militar também é violenta. Num hospital, um dos poucos ainda em funcionamento, feridos chegam aos montes. A situação está cada vez pior com a falta de suprimentos. A passagem de Rafah, ligação de Gaza ao Egito, segue fechada.

Uma ajuda humanitária de origem da Cisjordânia foi interceptada por um grupo de civis israelenses. A carreta lotada de medicamentos e produtos de higiene foi esvaziada. Os itens foram jogados no chão. Durante a madrugada, outros veículos foram incendiados no meio da estrada.

Outro ataque atingiu uma equipe das ONU, em Rafah, e causou a morte do primeiro funcionário estrangeiro das Nações Unidas. A entidade pediu uma investigação sobre o caso.

Guerras e desastres naturais fizeram com que quase 76 milhões de pessoas, número recorde, tornassem-se desabrigadas internas em 2023. Esse número é equivalente a praticamente as populações de Reino Unido e Portugal somadas.

Houve um aumento de 50% em apenas um ano, potencializado pelos conflitos em Gaza, no Sudão e na Ucrânia. As tragédias climáticas também contribuíram, a exemplo das que castigaram a China, Turquia, Estados Unidos e Brasil.

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