Mediadores israelenses voltaram para Tel Aviv, capital israelense, depois do fracasso das negociações para um novo cessar-fogo na guerra contra o Hamas. Neste sábado (2), a Faixa de Gaza voltou a ser bombardeada pelo segundo dia consecutivo.
No começo da invasão, um aviso para que os civis saíssem do norte de Gaza para se abrigarem no sul. Milhares de pessoas pegaram os poucos pertences que conseguiram carregar e deixaram as casas para trás em busca de um lugar mais seguro.
Agora, é o sul do enclave que é alvo de fortes bombardeios, sobretudo na cidade de Khan Younis. Com isso, mais avisos para os civis saírem de uma região. Numa terra arrasada, não há para onde ir.
Israel afirma que, na última madrugada, destruiu 400 pontos de operação do Hamas. Em meio a mísseis que não param de cair, a escassez de ajuda humanitária voltou com o fim do cessar-fogo. Apenas 50 caminhões cruzaram a fronteira de Rafah nas últimas 24 horas.
Os esforços para que Israel e Hamas possam renovar o acordo de trégua com liberação de reféns e prisioneiros palestinos continuam. As chances, por enquanto, são pequenas. O governo israelense mandou um time de negociadores voltar do Qatar, país que tem sido o principal interlocutor entre as partes, sob a alegação de impasse nas conversas.
Israel estima que 135 pessoas continuam sob poder do Hamas, o que inclui 17 mulheres e crianças. Não se sabe o estado de saúde delas. Por outro lado, Tel Aviv disse que cinco reféns morreram, mas não houve a divulgação das causas dos óbitos.
O Hamas já tinha afirmado que alguns reféns morreram em bombardeios israelenses, entre eles o bebê Kfir, de apenas 10 meses de vida.