Afogamentos são a principal causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos no Brasil. Na piscina, é preciso atenção aos dispositivos de segurança para evitar acidentes.
Em Sorocaba, no interior de São Paulo, uma criança de 1 ano e 8 meses teve um braço sugado pelo bocal da piscina do condomínio onde mora. Ela passou por cirurgias e se recupera bem. No Rio de Janeiro, uma menina de 10 anos morreu depois de ficar com o cabelo preso no ralo da piscina.
Desde 2022, uma lei estabelece que piscinas de uso comum, como as de clubes e condomínios, precisam ter dispositivos de segurança para evitar afogamentos, entre eles o que interrompe imediatamente o funcionamento das bombas de sucção. Além disso, os locais precisam ser bem sinalizados e cercados.
Em uma escola de São Paulo foi instalado um botão do pânico para a sucção da água nestes casos. Ralos também precisam ter telas para impedir que os cabelos fiquem presos. É o que acontece no clube em que Vinícius Melo é diretor.
Ele afirma que o clube só faz a limpeza da piscina com bombas externas e em horários opostos ao de movimento dos associados.
Os pais podem e devem ajudar a evitar acidentes. É preciso cobrar que os dispositivos de segurança sejam instalados. Além disso, crianças devem estar sempre com boias ou coletes.