Não tem cartão de visitas melhor da cidade maravilhosa do que a aterrissagem no Santos Dumont. Já o galeão, com seus 8 milhões de passageiros anuais, é um dos principais aeroportos do país.
Pouca gente sabe, mas o Rio de Janeiro ainda tem um outro aeroporto. Fica em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade. Por muitos anos, restrito aos helicópteros e aviões particulares.
Mas, desde que foi concedido à iniciativa privada, em 2022, o terminal entrou no radar da aviação comercial, com voos diários para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Agora, o aeroporto de Jacarepaguá passará a operar também para cinco destinos internacionais. Mas não vai ser um voo direto. O passageiro embarca em um avião pequeno, para 9 pessoas, e faz conexão em Congonhas, Viracopos ou Confins. A bagagem, pelo menos, já é despachada até o destino final.
O preço varia de 4 mil a 9 mil reais, dependendo do destino, que pode ser Lisboa e Paris, na Europa; Orlando e Fort Lauderdale, nos Estados Unidos; e Curacao, no Caribe. O voo, operado pela Azul, será com um avião turboélice, modelo cesna gran caravan.
A concessionária não respondeu se pretende aumentar a extensão da pista, que tem 950 metros, o que seria necessário para operação de aviões maiores. Moradores são contra. Já quem utiliza o terminal aprova o aumento das operações.
