Existe um plano de execução de PMs pelo crime organizado, diz Adriana Araújo

Policial militar da Rota foi assassinado e uma PM foi baleada pelas costas por criminosos

A megaoperação das forças de segurança no Guarujá, litoral de São Paulo, deflagrada após o assassinato de um policial militar da Rota, a tropa de elite da PM, foi assunto no Jornal da Band desta terça-feira. A apresentadora Adriana Araújo comentou a morte do soldado da Rota Patrick Reis e do caso que ocorreu na manhã de hoje, quando uma policial militar foi baleada nas costas após ser atacada por criminosos em Santos.

"O que os bandidos estão fazendo é sair à caça de policiais. A PM baleada hoje, às 6 horas da manhã, foi atingida nas costas por um tiro de fuzil. O que a gente noticia é um plano de execução de PMs pelo crime organizado. Não é a primeira vez que São Paulo vive esse terror. Como esquecer dos ataques do PCC em 2006 que paralisaram o estado?, disse a jornalista.

Adriana falou da importância de se combater as facções criminosas, como o PCC, se cresceu muito nas últimas décadas e diversificou sua atuação. "Esse ano, os agentes europeus passaram a considerar o PCC como um cartel de drogas internacional - um dos maiores do mundo. Só que as autoridades de segurança aqui no Brasil já conhecem esse cartel há pelo menos três decadas - principalmente os governadores que passaram pelo Palácio dos Bandeirantes nesse período. E o que nós vimos foi o crime crescer - o PCC se espalhou pelo estados, chegou a países da América do Sul e ampliou suas rotas de trafico para Europa e Estados Unidos".  

A apresentadora do Jornal da Band abordou também em seu comentário à forte reação policial no litoral paulista que, até o momento, já causou 13 mortes, pelo menos 32 presos e apreendeu 20,3 quilos de drogas e 11 armas na região. "A polícia paulista é cobrada pelos abusos. E excessos, se aconteceram, têm que ser punidos. Mas o PCC não é um problema apenas da polícia paulista. É um problema para o estado brasileiro enfrentar com inteligência, estratégia e comando. É nas mãos do estado que o poder de força tem que estar. Pela segurança de todos nós".

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