A crise humanitária se agrava no Líbano com os bombardeios israelenses. Os alvos são bases dos Hezbollah, mas os ataques fazem milhares de vítimas inocentes. Tendas, barracas e colchões se espalham por Beirute, onde a calçada virou o endereço de quem não conseguiu fugir.

De dia, o tamanho dos estragos impressiona. O governo libanês estima que 1,2 milhão pessoas tiveram que abandonar suas casas, desde o começo dos ataques israelenses. Só pela fronteira com a Síria já passaram quase 230 mil civis, número que poderia ser maior, se não fosse um ataque que impediu a passagem de carros pela estrada que liga os países.

O chefe da agência da ONU para os refugiados, Filippo Grandi, viu o drama de perto e disse que buscará apoio da comunidade internacional para lidar com mais uma crise de refugiados.

O Hezbollah também manteve o lançamento de mísseis contra o norte de Israel. Muitos foram abatidos pelo sistema de defesa, mas, em Haifa, terceira maior cidade do país, foguetes do grupo xiita deixaram ao menos cinco feridos. O exército israelense prometeu continuar os ataques contra alvos do Hezbollah, no Líbano.