Tem tanta criatividade que vem das favelas que os empreendedores estao ganhando aqui, nesta feira de negócios, uma visibilidade impressionante.
A Rose Watanabe é da favela Nova Jaguaré, em São Paulo. Ela tem uma Escola de dança que recebe jovens da comunidade. Eles não pagam nada para aprender a dançar.
“Essas meninas representam um projeto e toda a esperança de uma comunidade. E nós não temos ajuda, e a gente veio aqui hoje para gente procurar essa ajuda para essas meninas” disse.
Mais de 350 empreendedores que criam em suas casas seus locais de trabalho estão nessa feira. Tem desde de doces, roupas, artesanato até startups. A Carla Grigorio é moradora do Complexo do Lins, Zona Norte do Rio e há mais dez anos ganha a vida com artesanato especialmente com os turbantes, que são especiais.
“Para as mulheres negras, na África, quanto mais alto é o turbante, significa que maior é a coroa. E não coroa com relação a valores, mas sim com relação ao respeito que aquela mulher tem dentro daquele território” contou.
A expo favela está em 5 andares desse centro empresarial. Mais de 25 mil pessoas vão passar por aqui em 3 dias. O número de favelas dobrou no Brasil na última década: passou de pouco mais de 6 mil para mais de 13 mil, onde moram 17 milhões de pessoas.
Um estudo divulgado hoje revela que 76% dos moradores das favelas têm, já tiveram ou pretender ter o próprio negócio. O principal motivo apontado por eles é a falta de outras alternativas de renda. A principal dificuldade é conseguir capital para investir.