Para muitos, tomar sol passa do hábito e vira indicação médica. Segundo estudo da Unifesp, 51% dos brasileiros entre 18 e 45 anos têm índices de vitamina D abaixo do esperado. Pelo menos 15% sofrem com deficiência severa e a falta do hormônio pode enfraquecer ossos e aumentar risco de fraturas e osteoporose.
O próprio organismo produz a vitamina a partir do sol. Ao entrar em contato com a pele, a radiação ultravioleta altera células de gordura Elas passam a funcionar como pré-hormônio, que cai na corrente sanguínea. Nos rins, ela se transforma em vitamina D, que tem a função de absorver o cálcio no intestino e fixá-lo nos ossos.
O recurso é abundante, mas para a produção é preciso ter frequência e manter intensidade da exposição ao sol. isso não cabe na rotina de muitos. “Só tomo sol quando vou ou volto do trabalho, como fico em um prédio e na área interna, não tomo sol”, afirma em entrevista para a reportagem.
A falta de vitamina D pode ser complementada por medicamentos, para exposição solar, a indicação médica é de 10 minutos, pelo menos três vezes por semana. De preferência, nos braços e pernas, protegendo cabeça, pescoço e rosto.
“A intesnidade dos raios é o que faz a conversão da vitamina d no nosso corpo. mas infelizmente também é amesma radiação que aumenta o risco de câncer da pele por isso tem que ser uma exposição controlada”, afirma Sérgio Maeda, presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo.