Aos poucos, o Rio de janeiro vai ganhando o jeito da cidade para onde, por alguns dias, todos os olhares do mundo estarão voltados. As 55 delegações já começaram a chegar. Juntas, elas representam 85% do PIB e mais da metade da população mundial.
O G20 social, que começou nesta quinta-feira (14), reunindo lideranças de movimentos sociais, serve como um ensaio geral para o esquema de segurança.
Na região portuária, pontos de bloqueios foram montados nas ruas que dão acesso ao local do evento. Ao todo, foram mobilizados 17 mil policiais e 9 mil militares das forças armadas, que, a partir de hoje, com o decreto de garantia da lei e da ordem, atuam com poder de polícia, até o fim da cúpula do G20.
Um sistema de monitoramento e neutralização de drones, operando num raio de 14 quilômetros, entre o aeroporto do Galeão e a orla da barra da tijuca, foi instalado para garantir a segurança aérea.
O policiamento também será reforçado nas principais vias expressas (linha vermelha, amarela e Av. Brasil) e em comunidades consideradas estratégicas.
Mesmo com todo planejamento, o carro do ministro da secretaria geral da presidência, Márcio Macedo, foi roubado, nesta manhã.
O caso aconteceu na Lapa, a menos de dois quilômetros do G20. O veículo foi recuperado pela polícia, horas depois, em uma operação, com dois presos, no Complexo da Maré.
Os ataques a bomba ontem em Brasília reforçaram ainda mais o nível de alerta. Redes sociais estão sendo monitoradas e o esquadrão antibombas de prontidão.
"Nível de segurança é o máximo previsto internacionalmente a maior criticidade possível leva-se em conta toda a tecnologia hoje que os agressores utilizam no mundo inteiro / e o fato de ontem no distrito federal claro que gera uma atenção maior", afirmou o Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Vitor Santos.