Jamil Chade: Brasil deve votar a favor de resolução contra a Rússia

Resolução pedirá o fim da guerra, a retirada de tropas russas da Ucrânia e condenação do governo de Vladimir Putin

Da redação com Agência Brasil

O Brasil deve votar a favor de resolução que condene a invasão russa na Ucrânia, antecipou o colunista de assuntos internacionais da BandNews TV, Jamil Chade, nesta quarta-feira, 02. O jornalista acompanha o andamento da sessão emergencial da Assembleia Geral da ONU, que acontece em Nova Iorque.

A Assembleia Geral foi marcada para acontecer a partir das 12h, horário de Brasília. Antes da votação, programada para hoje, alguns países farão um discurso sobre a defesa ou condenação da Rússia. A resolução pedirá o fim da guerra, a retirada de tropas russas da Ucrânia e condenação do governo de Vladimir Putin.

A postura do Brasil segue neutra sobre o que o embaixador Ronaldo Costa Filho chamou de “sanções seletivas” que podem acirrar o conflito entre Moscou, Ucrânia e Otan, e intensificar a fome no mundo, devido ao impacto que deve atingir os setores de fertilizantes e trigo. Por outro lado, em duas ocasiões, o brasileiro votou pela condenação do conflito e pediu solução diplomática.

Conselho de Segurança aprovou sessão emergencial

A convocação da sessão emergencial foi aprovada no último domingo, 27, pelo Conselho de Segurança da ONU, quando 11 países votaram a favor, incluindo o Brasil, os Estados Unidos e a França.

A Rússia foi contra a decisão, mas não tinha o poder de veto por não ser permitido nesse tipo de procedimento. Três nações se abstiveram na votação: China, Índia e os Emirados Árabes Unidos.

Ataque à Polícia Nacional

A invasão da Rússia contra a Ucrânia chega ao sétimo dia, com mais de 830 mil refugiados, segundo dados da ONU. O principal ataque russo de hoje foi contra um prédio da Polícia Nacional, em Kharkiv, atingido por um míssil, segundo o Ministério da Defesa ucraniano.

Ainda hoje deve acontecer uma nova rodada de negociações entre delegações russas e ucranianas. No último encontro, ocorrido na segunda-feira, 28, os representantes dos dois países não saíram satisfeitos.

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