Jair Renan, filho de Jair Bolsonaro, é alvo de operação da polícia

Pelo menos dois imóveis de Jair Renan, em Brasília e Santa Catarina, são alvos de busca e apreensão

Da redação, com João Pedro Melo

A Polícia Civil do Distrito Federal faz uma operação que tem como um dos alvos o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro. 

A Operação Nexum cumpre 7 mandados nesta quinta-feira (24), sendo 5 de busca e apreensão e dois de prisão preventiva. Pelo menos dois imóveis de Jair Renan, em Brasília e Santa Catarina, são alvos de busca e apreensão. O filho do ex-presidente teve seu celular apreendido na operação.

A operação visa um grupo suspeito de estelionato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e falsificação de documentos.

Em nota, a polícia civil do DF afirmou que: “O principal alvo da operação de hoje, e mentor do esquema, coleciona registros criminais por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo e, no ano de 2023 já foi alvo de duas operações da Polícia Civil do Distrito Federal. 

A Operação “Succedere”, da Delegacia de Repressão à Ordem Tributária (DOT/DECOR), em que se apurou a ocorrência de crimes tributários praticados por uma organização criminosa especializada em emissão ilícita de notas fiscais; e a Operação “Falso Coach”, da Coordenação de Repressão ao Crime Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (CORF/DPE), que apurou o uso de documentos falsos para o registro e comércio de armas de fogo”.

Além disso, a Polícia Civil completou que há elementos de prova, de que o principal investigado e um de seus comparsas fizeram nascer a falsa pessoa de Antonio Amancio Alves Mandarrari , cuja identidade falsa foi usada para abertura de conta bancária e para figurar como proprietário de pessoas jurídicas na condição de “laranja”. 

Além disso, foi cumprido um mandado de prisão preventiva em desfavor do mentor do esquema, Maciel Alves de Carvalho - saiba quem é o empresário aqui. Ele seria instrutor de tiro e teria sido sócio do Jair Renan. 

O nome da operação faz alusão ao antigo instituto contratual do direito romano, “nexum”, representando a passagem do dinheiro e transferência simbólica de direitos.

EM ATUALIZAÇÃO

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