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‘Com pesar e consternação’, Itamaraty lamenta morte de brasileira em ataque no Líbano

Em nota, o governo brasileiro reiterou a condenação, ‘nos mais fortes termos’, aos ataques israelenses contra zonas civis no Líbano

da redação

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Brasileira Mirna Raef Nasser, de 16 anos, morre em ataque no Líbano
Reprodução/Arquivo Pessoal

O governo federal, por meio do Ministério das Relações Exteriores, declarou nesta sexta-feira (27) que tomou conhecimento, com grande pesar e consternação, da morte da adolescente brasileira Mirna Raef Nasser, de 16 anos, em um bombardeio no sul do Líbano. 

Além de Mirna Raef Nasser, o pai dela, de nacionalidade libanesa, também morreu. A casa deles foi atingida por um ataque aéreo na última segunda-feira (23). A jovem, natural de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, é a segunda vítima de nacionalidade brasileira morta na região. 

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a Embaixada do Brasil em Beirute está prestando assistência à família da adolescente.

“Ao expressar à família as mais sentidas condolências, o governo brasileiro reitera a condenação, nos mais fortes termos, aos contínuos ataques aéreos israelenses contra zonas civis no Líbano e renova o apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades”, condenou o Itamaraty. 

Menina de 16 anos é a segunda vítima brasileira 

A morte da brasileira Mirna Raef Nasser e do pai dela, de nacionalidade libanesa, foi confirmada pela família da vítima e por fontes ligadas à diplomacia do país em Beirute ao repórter Túlio Amâncio, da Band, nesta quinta-feira. 

“Ela estava em casa, saiu do local do bombardeio e voltou para casa com o pai para pegar coisas da escola para os irmãos, pegar roupas e voltar onde estavam. Na hora que chegaram em casa, atacaram eles, eles morreram dentro de casa”, disse o tio da jovem, Ali Khalen, ao repórter Túlio Amâncio. 

Segundo Ali, o pai da jovem morou nove anos no Brasil e a adolescente nasceu no país. O parente afirmou que os ataques de Israel estão matando apenas civis.

“Nenhum lugar que atacaram tem a ver com a guerra, com armamento, com coisa nenhuma, tudo civil, tudo gente pobre, pessoa trabalhadora, tem gente que tem supermercado, marceneiro, serralheria, lojas, casas”, afirmou. 

Ontem, o Itamaraty declarou que tomou conhecimento, “com profundo pesar”, da morte do brasileiro Ali Kamal Abdallah. Ao se solidarizar com a família, o governo reiterou sua condenação, nos “mais fortes termos”, aos contínuos ataques aéreos israelenses contra zonas civis densamente povoadas no Líbano e “renova seu apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades”. 

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