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Itamaraty descarta brasileiros entre reféns do Hamas

A informação foi confirmada pelo repórter Túlio Amâncio, no Bandnews TV

Da redação, com Bandnews TV

O Ministério das Relações Exteriores descartou que brasileiros estejam entre reféns do Hamas na conflito contra Israel. A informação foi confirmada pelo repórter Túlio Amâncio, no Bandnews TV.

Ainda segundo o repórter, os diplomatas brasileiros acreditam que houve um equívoco na passagem de informações. Israel teria feito um levantamento das pessoas que estavam desaparecidas de diversas nações e teriam classificados alguns desparecidos como sequestrados. 

Governo brasileiro dá apoio psicológico aos brasileiros na Faixa de Gaza

Os brasileiros que aguardam a liberação da fronteira com o Egito e que estão neste momento na Faixa de Gaza recebem apoio psicológico do governo brasileiro. Até o momento, os grupos em Rafah e Khan Younes, que esperam a repatriação, não saíram ao Egito por falta de garantia de Israel não atacar os ônibus em que serão transportados. 

Em mensagem à Band, o representante do Brasil na Palestina, Alessandro Candelas, informou que há uma profissional palestina contratada na Faixa de Gaza auxiliando os brasileiros. As mensagens dela no grupo de WhatsApp dos brasileiros são em árabe. 

O representante compartilhou que a psicóloga ensina meios para afastar a ansiedade e o pânico da guerra. “A guerra não se limita apenas ao bombardeio e ao combate aberto, mas também inclui ataques de informação e psicológicos. Já vimos todos os casos de psicoatividade. Agora, um grande número de pessoas sofre de fadiga”, diz a psicóloga. 

“É muito difícil para o cérebro estar constantemente neste estado. É por isso que aciona a função de proteção. Uma pessoa se sente exausta, desesperada e mostra sinais de depressão”, pontua a psicóloga na mensagem. 

Negociações continuam

Atualmente 28 pessoas estão prontos para evacuação. São 22 brasileiros e seis palestinos. 14 são crianças, 8 mulheres e 6 homens adultos. 10 encontram-se em Rafah e 18 em Khan Younes. 

Os grupos esperam a liberação da fronteira. A negociação para liberar a fronteira acontece ao mesmo tempo com Egito, Palestina e Israel. O principal problema é Israel, que não garante a segurança necessária para abertura da passagem.

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