Israel exibe vídeos do hospital pediátrico Ramtisi, com os quais quer provar que o Hamas o utilizava como escala de seu "metrô de Gaza".
O Hamas desmente. Diz que tudo é armação dos israelenses. Aqui, só há um jeito de desempatar a controvérsia: permitir que uma comissão da ONU, ou de jornalistas, ou de cidadãos de vários países, entre no subsolo para constatar a verdade.
Os israelenses estão à porta do maior hospital de Gaza, Al Shifa. Antes que, entrando, provoque um tiroteio com o Hamas, mais mortes, seria o caso de tentar uma alternativa. Os dois lados a aceitam?
A situação só se agrava: além de Gaza, mísseis continuam a cair em Tel-Aviv, retaliação ao Hezbollah libanês pode atingir Beirute, há poucos anos reconstruída das ruínas da guerra civil, e mais confrontos mortais foram registrados com os palestinos da Cisjordânia.
A manchete do Haaretz, israelense, diz que "As FDI (Forças de Defesa de Israel) obtiveram resultados em Gaza, mas não o que queriam". E qual seria? A rendição do Hamas. No Jerusalem Post: "As FDI revelam refém do Hamas e depósito de explosivos no porão do Hospital Rantisi."
Como se faz hoje com as fake news, deveria ser possível fazer com a realidade que os inimigos vendem à opinião pública.