Todos os reféns israelenses, liberados gradualmente, em troca do exílio dos líderes do Hamas que estão dentro de túneis em Gaza, é a proposta na mesa de negociações nesta quarta-feira.
O gabinete de guerra de Israel vai se reunir à noite, pelo horário local, e alguns negociadores foram enviados pela manhã ao Cairo, onde deve ocorrer um debate preliminar.
O Presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sissi, declarou nesta quarta-feira, depois de um encontro com o rei Abdullah, da Jordânia, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, que a prestação de mais ajuda aos palestinos em Gaza exige uma "posição decisiva" da comunidade internacional para um cessar-fogo. Os três, reunidos no golfo de Aqaba, no Mar Vermelho, rejeitaram qualquer proposta que vise à “liquidação da causa palestina”.
A imprensa israelense publicou um dos itens da proposta de troca de reféns por prisioneiros, sem confirmação oficial. O Canal 13 de TV informou que o plano é apoiado pelo Catar. Os líderes Yahya Sinwar e Mohamed Deif sairiam de Gaza, com alguns outros membros do Hamas, e os reféns seriam libertados gradualmente. Mas este cenário é considerado pouco provável em Israel.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, partiu de sua sexta visita a Israel, desde o 7 de outubro, afirmando que “todos os esforços estavam sendo feitos para chegar a um acordo”. Mostrou-se otimista, sem explicar os motivos.