A guerra entre Israel e Hamas matou pelo menos 19 jornalistas em 13 dias de conflito, entre os profissionais estão israelenses, palestinos e um libanês. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Comitê para a Proteção de Jornalistas.
Dos 19 jornalistas mortos, 15 são palestinos, 3 israelenses e um é libanês. Outros oito jornalistas ficaram feridos nos conflitos e três foram dados como desaparecidos ou detidos.
O Comitê para a Proteção de Jornalistas informou que está investigando números ainda não confirmados de outros jornalistas mortos, desaparecidos, detidos, feridos ou ameaçados, além de danos a escritórios de mídia e residências de jornalistas.
“O CPJ enfatiza que os jornalistas são civis que realizam um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser alvo de partes em conflito”, disse Sherif Mansour, coordenador do programa do CPJ para o Médio Oriente e norte de África. “Os jornalistas de toda a região estão fazendo grandes sacrifícios para cobrir este conflito doloroso. Todas as partes devem tomar medidas para garantir segurança”, pontuou.
Entre os mortos no conflito está o cinegrafista da Reuters, Issam Abdallah, que foi vítima de um bombardeio perto da fronteira com o Líbano. Ele fazia parte de uma equipe da agência de notícias que fornecia sinal ao vivo do conflito. Outros profissionais de imprensa, como da Al Jazeera, ficaram feridos no mesmo ataque.