Israel declarou ‘estado de guerra’ após o maior ataque do Hamas em dois anos. O grupo palestino, até o momento, deixou pelo menos 298 mortos e 545 feridos no ato. Segundo informações preliminares, as tropas islâmicas lançaram ao menos 2 mil mísseis em direção a cidades do sul e entrou em conflito com tropas israelenses na Faixa de Gaza.
O comandante militar do Hamas anunciou a ofensiva contra Israel pelos meios de comunicação do movimento e convocou palestinos à luta armada. Na mensagem, Muhammad Al-Deif classificou o ataque como ‘Tempestade Al-Aqsa’ e afirmou que este ataque é “o início da melhor e mais honrosa história”.
Em resposta, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu convocou uma reunião de emergência e declarou estado de guerra. O ministro da Defesa israelense disse que o Hamas cometeu “um grande erro” ao atacar as posições civis e militares.
Segundo a imprensa internacional, aviões israelenses foram vistos avançando em Gaza e jornais locais dizem que o Hamas controla ao menos sete comunidades israelenses próximas à fronteira. O representante de Relações Exteriores da União Europeia condenou o ataque do grupo palestino e disse que o terrorismo e a violência “não resolvem nada”.