Israel começou a convocar reservas depois que o Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica iraniano ameaçou um ataque mortal para vingar a morte de três de seus generais por mísseis israelenses, em Damasco, na Síria.
O ministro da Defesa, general Yoav Gallant, disse que Israel deve estar preparado para qualquer ameaça de inimigos próximos e distantes. “Estamos aumentando nossa preparação e, ao mesmo tempo, expandindo nossas operações contra o Hezbollah e outros que estão nos ameaçando”, ele disse em Haifa, durante um exercício militar.
O general Gallant comentou que uma guerra ao Norte seria um desafio para Israel, mas “catastrófica” para o Hezbollah. Desde o assassinato do general da Guarda Revolucionária Iraniana, Mohammed Zahedi, e de seu vice, no início da semana, Israel está em estado de prontidão máxima.
No front político, o ministro do Gabinete de Guerra Benny Gantz sugeriu, nesta quarta-feira, a realização de eleições em setembro para eleger um novo primeiro-ministro que “mantenha a unidade” e “renove a confiança” no governo. “Temos de chegar a um acordo sobre uma data para as eleições, cerca de um ano após o início da guerra” – ele disse em entrevista pela TV.