Enquanto não sai o acordo para libertar o primeiro grupo de reféns do Hamas, Israel bombardeia Jabalia, o campo de refugiados ao norte de Gaza, onde as forças israelenses já tinham passado no início da guerra.
Três médicos, incluindo dois da ONG Médicos Sem Fronteiras, morreram durante um ataque ao hospital Al Awda. Os jornais online israelenses noticiam que os bombardeios são “pesados”, mas não têm detalhes.
"Condenamos esse ataque nos termos mais fortes e pedimos mais uma vez o respeito e a proteção das instalações médicas, da equipe e dos pacientes. Reiteramos nosso apelo por um cessar-fogo imediato para evitar mais mortes em Gaza. Lamentamos a perda de nossos colegas", disse o Médicos Sem Fronteiras.
Israel estava se preparando para levar a guerra ao sul, principalmente Khan Yunis. Até pediu para os palestinos que se deslocaram do norte que se deslocassem de novo, agora para uma área indicada por panfletos, mais próxima do litoral.
Mísseis do Hamas e do Hezbollah ativaram as sirenes de ataque aéreo dentro de Israel. Em retaliação, drones israelenses mataram quatro membros do Hamas, no sul do Líbano, que seguiam num veículo pela cidade de Chaatiyeh, perto do Mediterrâneo. O Ministério da Saúde em Gaza divulgou o total de 12.700 mortos em seu balanço desta terça-feira.
Na foto, dois repórteres mortos nos ataques israelenses desta terça-feira: a repórter Farah Omar e o fotógrafo Rabih al-Maamar, do canal pan-arabista de televisão por satélite Al-Mayadeen, com sede no Líbano. Mais de 50 repórteres já morreram em Gaza.
