O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2021 em 10,06%, bem acima da meta estimada pelo Banco Central, de 5,25%. O número, que representa a inflação oficial do Brasil, foi divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa foi a maior alta desde 2015 (10,67%). Em 2020, o IPCA foi de 4,52%.
De acordo com o instituto, o resultado de 2021 foi influenciado principalmente pelo grupo Transportes, que apresentou a maior variação (21,03%) no acumulado.
A alta do grupo está relacionada ao comportamento do preço dos combustíveis (49,02%) ao longo de 2021. A gasolina, subitem de maior peso, subiu 47,49%, e o etanol, 62,23%.
Depois de Transportes, vieram Habitação (13,05%) e Alimentação e bebidas (7,94%). Juntos, os três responderam por cerca de 79% do IPCA de 2021.
Cabe mencionar ainda as variações acumuladas dos grupos Artigos de residência (12,07%) e Vestuário (10,31%).