Invasão da Rússia na Ucrânia completa 9 meses com saldo de 240 mil mortos

Conflito entre os países não tem previsão de acordo para um cessar-fogo

Por Karina Crisanto

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia completa nove meses nesta quinta-feira (24) com ataques, bombardeios, centenas de milhares de mortos e feridos, invasão e anexação de territórios. Conflito sem previsão de acordo para um cessar-fogo. 

A escalada de tensão entre os dois países começou com a intenção da Ucrânia de fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan. Porém, a invasão da Rússia à Ucrânia aconteceu em 24 de fevereiro e desde então é estimado que cerca de 240 mil pessoas, entre civis e militares - russos e ucranianos - tenham morrido durante os conflitos nesses nove meses. 

Um dos mais recentes bombardeios no país do leste europeu aconteceu nesta quarta-feira (23), quando, segundo o governo da Ucrânia, a Rússia atacou com mísseis um prédio que, na realidade, era uma maternidade. Nas imagens, é possível ver o local coberto de entulhos. 

O ataque aconteceu na cidade de Vilniansk, as equipes de resgate da Ucrânia seguem no local em busca de vítimas. Mas, o que se sabe até o momento, é que um bebê recém-nascido morreu e a mãe da criança e um médico foram resgatados com vida. 

Como resposta aos ataques da Rússia na Ucrânia, o parlamento europeu decidiu nesta quarta-feira (23) reconhecer o país do presidente Vladimir Putin como estado financiador do terrorismo. O bloco insiste que os ataques de Moscou contra alvos civis violam o direito internacional. 

A Rússia reagiu com raiva à decisão do parlamento da Europa. Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia propôs “designar o parlamento europeu como patrocinador da idiotice”. 

“A luz sempre derrota as trevas e a verdade sempre derrota as mentiras. Portanto, nosso povo indomável superará todas as provações e vencerá. Os ocupantes russos, que estão tentando mergulhar a Ucrânia em um apagão, não conseguem entender isso, mas eles próprios estão no escuro há muito tempo”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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