Indústrias devem contratar 90 mil jovens aprendizes no primeiro semestre

Contratações acontecerão em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que fornecerá um curso de formação profissional

Da redação

As indústrias devem contratar 90 mil estudantes de 14 a 24 anos como jovens aprendizes no primeiro semestre deste ano.

As contratações acontecerão em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que fornecerá um curso de formação profissional.

A oportunidade para quem procura o primeiro emprego terá um contrato de até dois anos de duração, além do certificado do curso do Senai atrelado a área em que irá atuar.

Para participar o candidato precisa ter entre 14 e 24 anos e estar matriculado a partir do 9º ano do ensino fundamental, educação de jovens e adultos (EJA)  ou já ter concluído o ensino médio.

Para pessoas com deficiência (PcDs), não há limite de idade. Já para jovens com deficiência intelectual, não há exigência de escolaridade. Serão consideradas as habilidades relacionadas com a profissão. O tempo do curso também pode ser estendido para além dos dois anos.

Os interessados devem ficar atentos aos anúncios de vagas de jovem aprendiz feitos pelas indústrias e também na página do Senai do seu estado.

Confira a previsão de vagas por estado:
Acre: 497
Amazonas: 1.424
Amapá: 420
Bahia: 1.305
Ceará: 5.852
Espirito Santo: 1.710
Goiás: 3.277
Maranhão: 1.596
Minas Gerais: 5.123
Pará: 2.401
Paraíba: 1.076
Paraná: 13.729
Pernambuco: 1.500
Piauí: 547
Rio de Janeiro: 8.310
Rio Grande do Norte: 380
Rondônia: 2.205
Rio Grande do Sul: 19.300
Roraima: 125
Santa Catarina: 13.172
São Paulo: 6.592
Total: 90.541

O sistema de contratação do jovem aprendiz é diferente da CLT tradicional e algumas regras precisam ser seguidas, certificando os direitos do empregado e do funcionário.

Por exemplo: a jornada máxima de trabalho, somadas as atividades teóricas e práticas, é de 6 horas para quem não concluiu o ensino fundamental e 8 horas para quem concluiu o ensino fundamental.

Já a remuneração do aprendiz é calculada a partir do salário-mínimo/hora e pode ser maior dependendo do setor em que atua ou de acordos coletivos.

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