Indiciamento de Bolsonaro: veja a repercussão política sobre inquérito da PF

Autoridades usaram as redes sociais para se manifestarem sobre o inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado

Da redação

Jair Bolsonaro
REUTERS/Amanda Perobelli

A divulgação oficial do indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado, repercute no mundo político. Autoridades usaram as redes sociais para se manifestar. Muitas delas estão ligadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alvo da possível tomada de poder.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT), usou a palavra “criminoso” ao noticiar a indiciamento de Bolsonaro. 

CRIMINOSO: PF indicia Bolsonaro em inquérito sobre tentativa de golpe de Estado assassinando o Presidente Lula, o Vice-presidente Alckmin e o Ministro Alexandre de Moraes (ministro Paulo Pimenta)

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), classificou como “gravíssima” a tentativa de assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

A investigação da Polícia Federal descobriu que militares de alta patente, entre eles o general da reserva Mario Fernandes, planejaram os homicídios de Lula, Alckmin e Moraes. Por ordem do ministro do STF, os investigados foram presos.

GRAVÍSSIMO! Jair Bolsonaro tinha pleno conhecimento do plano para assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes (governadora Fátima Bezerra)

Já o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT), disse que os “traidores da pátria precisam ser punidos” e rechaçou a possibilidade de anistia, enquanto a ministra da Igualdade racial, Anielle Franco, destacou que o país não aceitará retrocesso.

SEM ANISTIA! Traidores da pátria precisam ser punidos com todo o rigor da lei. Polícia Federal acaba de indiciar Bolsonaro pela tentativa de golpe contra nossa democracia (deputado José Guimarães)

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