Enquanto o pai, Joe Biden, faz campanha para continuar na Casa Branca, o filho, Hunter Biden, foi indiciado por um júri federal, na última quinta-feira (07), por ter gasto o dinheiro que devia de imposto, 1,4 milhão de dólares, em "drogas, acompanhantes e namoradas, hotéis de luxo e propriedades de aluguel, carros exóticos, roupas e outros itens de natureza pessoal".
O advogado de defesa Abbe Lowell acusou os promotores de "cederem à pressão republicana", adversários do democrata Joe Biden, neste caso de evasão fiscal: "Com base nos fatos e na lei, se o sobrenome de Hunter fosse outro que não Biden, as acusações em Delaware, e agora na Califórnia, não teriam sido feitas."
Os promotores acusam: "O réu se envolveu em um esquema de quatro anos para não pagar pelo menos US$ 1,4 milhão em impostos federais autodeclarados que ele devia para os anos fiscais de 2016 a 2019".
O advogado de Hunter contra-atacou, lembrando que as acusações de agora ocorrem dois anos depois que os impostos devidos foram pagos integralmente. O Departamento de Justiça calcula que o réu poderá ser condenado a 17 anos de prisão, incluindo outro processo sobre porte de armas, no início do ano.