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Durante o Melhor da Tarde desta segunda-feira, 29, o repórter Alex Sampaio e Catia Fonseca falaram sobre o “Desafio do Pateta”. Um homem (conhecido como Jonathan Galindo) faz vídeos para a internet estimulando crianças a cometer suicídio. A apresentadora conversou com a delegada Fernanda Martins de Lima sobre o assunto.

“Esse perfil faz o desafio para que você envie uma mensagem privada para ele, e a partir daí é tabulada uma conversa. Nessa conversa são propostos desafios para a criança, e esses desafios vão aumentando a sua gravidade, vão se tornando mais sérios, pondo em risco a vida das crianças e adolescentes”, explicou a delegada. “Eu chamo a atenção de adolescentes, porque as vezes a gente pensa que precisa monitorar apenas as crianças. Os pais precisam monitorar constantemente, inclusive, o que os adolescentes estão consumindo na internet, porque você também é responsável por garantir a integridade física e psicológica deles”.

O ‘Desafio do Pateta’ se assemelha muito ao da ‘Baleia Azul’ e, segundo Fernanda, é "muito triste ver os traumas e as consequências desse tipo de coisa quando acontece dentro da sua casa”. 

"Não é só esse tipo de atitude, do Pateta, que a gente vê na internet com crianças e adolescentes. Os pedófilos, também, fingem ter, mais ou menos, a idade do adolescente; que é um paquerinha e, aí, acaba aliciando o adolescente, para que o encontre em algum canto, para que abra a câmera de vídeo e brinque de alguma forma. É um mundo virtual extremamente benéfico para quando a pessoa quer levar para o lado bom, mas maléfico se os pais não ficarem atentos”, alertou Catia Fonseca. “Hoje em dia, a gente vê que muitos pais, para ter um pouco de tranquilidade, colocam o celular na mão da criança. Sem falar nos efeitos todos que isso pode trazer, os quais são extremamente maléficos para o desenvolvimento dela. Se não quer ter filhos, não tenha. Mas filho vai exigir de você muita dedicação, muito trabalho e muitas noites sem dormir, então se você teve, no mínimo eduque da forma certa”, completou a apresentadora.

Para Fernanda, essa geração de crianças, as quais já nasceram na tal Era Digital, precisa de atenção extra dos pais ou responsáveis. "Cabe aos pais estarem por dentro, monitorar, estabelecer limites. Deixar os filhos dormirem com o celular no quarto não é aconselhável, porque durante a madrugada ele (pai ou mãe) não consegue monitorar que tipo de conversa os filhos estão tendo. Estabeleça uma relação de confiança, explique que a rede tem que ser usada para falar com amigos e familiares, mas amigos reais, e da mesma forma que dizemos ‘não converse com estranhos na rua’, também dizer para eles não conversarem com estranhos no mundo digital”, indicou Fernanda Martins.

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