Um homem de 40 anos, que trabalha como pedreiro, foi resgatado de um cativeiro em um Conjunto Habitacional em Itaquera, zona leste de São Paulo. De acordo com a polícia, o homem seria executado ainda nesta quinta-feira (30) por um tribunal do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Policiais da 2º Divisão Antissequestro do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) da Polícia Civil receberam uma denúncia anônima da localização da vítima.

A vítima conta que foi julgada e condenada no “tribunal do crime” do PCC, mas jura inocência pelo ocorrido.  O homem foi acusado de abusar sexualmente de uma enteada de apenas 13 anos. O crime não foi comprovado. 

O homem afirma que, ao sair do trabalho, foi abordado por um carro que pediu para ele entrar no veículo para "conversar". 

A vítima passou dois dias em um cativeiro, e lá sofreu agressões e tortura para assumir um crime que ele diz não ter cometido. “Começaram a me interrogar e eu disse que ‘não’, e então me colocaram em um quarto."

A acusação partiu da ex-mulher, que ainda não foi localizada pela polícia.

Ao invadir o cativeiro, a polícia prendeu dois homens que já tinham passagem pela polícia. Ivis Ferreira tem passagens por roubo e tráfico de drogas, e David Gomes já foi preso por roubo de carga. Além dos suspeitos, a polícia apreendeu um simulacro de pistola e cinco celulares roubados. 

A investigação acredita que o espaço era também usado por uma quadrilha que sequestra, rouba e faz transferências via Pix.