Jornal da Band

Hezbollah responde ataque de Israel com disparos de foguetes

A maioria foi interceptada pelo sistema de defesa de Israel, mas três pessoas ficaram feridas

Sonia Blota

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
Ataque de Israel em Beirute
REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

Pilhas de escombros se amontoam no subúrbio de Beirute. Neste sábado (5), Israel manteve os bombardeios no sul da capital libanesa, após emitir um novo alerta para que os moradores abandonassem suas casas.

O aeroporto de Beirute fica na mesma região. A densa coluna de fumaça mostra a proximidade dos ataques com a pista do terminal. O governo israelense diz que a ofensiva tem como alvos redutos do Hezbollah.

Também neste sábado (5), Israel atacou, pela primeira vez, o norte do Líbano. Um líder do Hamas em Trípoli foi morto, após mísseis serem lançados contra um campo de refugiados.

O Hezbollah respondeu com o disparo de dezenas de foguetes contra o estado judeu. A maioria foi interceptada pelo sistema de defesa de Israel, mas três pessoas ficaram feridas. 

O grupo xiita não confirmou a morte de Hashem Safieddine, apontado como o seu novo líder. De acordo com a imprensa americana, ele está incomunicável há mais de 24 horas, depois de um forte bombardeio israelense em Beirute. 

Na próxima segunda-feira (7), a guerra no Oriente Médio completa um ano. Na França, o presidente Emmanuel Macron disse que é hora de interromper a venda e o envio de armas para que sejam usadas por Israel contra a população de Gaza. 

Macron afirmou que a prioridade neste momento é de buscar uma solução política para o conflito. Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel, respondeu dizendo que o estado judeu vencerá a guerra contra seus inimigos com ou sem a ajuda do ocidente. E chamou de “desgraça” a fala de Macron. 

Horas antes, uma manifestação pró-Palestina e pró-Líbano reuniu milhares de pessoas em Paris. Já em Londres, a polícia teve que fazer um cordão de isolamento para separar ativistas a favor e contra Israel. 

Em Roma, capital italiana, a marcha contra o massacre de civis palestinos terminou em confronto entre a polícia e centenas de manifestantes. 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.