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Helder Barbalho diz que Belém será a cidade do país candidata à sede da COP-30

Segundo o governador do Pará, o Itamaraty já encaminhou a formalização do interesse do Brasil em sediar a Conferência do Clima em 2025

Da redação com BandNews TV

Governador do Pará anuncia Belém como candidata à sede da COP-30 Reprodução/BandNews TV
Governador do Pará anuncia Belém como candidata à sede da COP-30
Reprodução/BandNews TV

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), informou que Belém é a cidade brasileira que concorrerá para ser a sede da Conferência do Clima de 2025, a COP-30, evento que reúne as lideranças climáticas mundiais, entre políticos e ativistas. Segundo o paraense, a decisão foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na manhã desta quarta-feira (11).

“O presidente [Lula] acaba de anunciar que Belém é a cidade escolhida pelo Brasil e já encaminhou, por meio do Itamaraty, a formalização de que o Brasil reforça a candidatura e que Belém é a cidade escolhida para sediar a COP-30, em 2025, representando, certamente, o momento histórico em que a Amazônia estará a receber o maior evento em discussão climática do mundo”, disse Barbalho em entrevista coletiva.

A escolha de uma cidade amazônica para sediar a COP-30 é um desejo de Lula. Ao participar da COP-27, em novembro de 2022, o então recém-eleito presidente da República manifestou o interesse do Brasil em abrigar o evento climático, com destaque para Manaus e Belém, ambas capitais de estados da região Norte.

Nesta manhã, Barbalho ressaltou a necessidade de um desenvolvimento econômico e social alinhado com questões ambientais. Segundo o governador paraense, o próprio Lula sente a necessidade de convocar o mercado para o que chamou de “precificação da tonelada de carbono”.

“Alinhamos que é fundamental que possamos construir um grupo transversal para discutirmos um modelo de desenvolvimento da Amazônia, onde passe pelo enfrentamento, de maneira ativa e forte, no combate às ilegalidades ambientais, mas, por outro lado, se construa, de maneira transversal, um novo modelo de desenvolvimento econômico com a transição do uso da terra”, sinalizou Barbalho.

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