Israel propôs um cessar-fogo de seis semanas e a libertação de 800 a 900 prisioneiros palestinos, incluindo 100 condenados à prisão perpétua, por 42 reféns, segundo informações divulgadas pela imprensa israelense nesta terça-feira (9).
O Hamas indicou que não gostou da proposta porque “ela não atende às demandas dos palestinos”. Mas não é a resposta oficial: “Embora os israelenses não tenham respondido a nenhuma das exigências do nosso povo e da resistência, a liderança do movimento estuda a proposta apresentada e vai enviar a resposta aos mediadores”.
Numa segunda etapa, todos os sequestrados israelenses devem ser libertados, inclusive os militares, em troca de uma grande quantidade de palestinos (o número exato não foi definido). A proposta ainda prevê que os israelenses observarão 500 metros de distância dos palestinos deslocados que voltam do sul para o norte, sem perturbá-los (embora haja suspeita de que entre eles estarão infiltrados combatentes do Hamas).
A etapa final prevê um cessar-fogo total e permanente, com a retirada do exército de Israel, e o estabelecimento de mecanismos para a reconstrução de Gaza.
A Turquia decidiu fazer pressão por um cessar-fogo, impondo sanções comerciais a Israel até que ele seja alcançado. E França, Egito e Jordânia querem que ele seja imediato.