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Saiba em quais países o Grupo Wagner já teve mercenários

Antes de se voltar contra o presidente russo, Vladimir Putin, grupo mercenário atuou como ponta de lança da expansão da influência do governo russo em diversos países ao redor do globo, como Síria, Mali, Sudão e Líbia

Saiba em quais países o Grupo Wagner já teve mercenários
Reuters

A Rússia tem feito uso cada vez maior de unidades paramilitares e empresas militares privadas para expandir sua influência nos últimos anos. A informação é do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) dos EUA.  

Entre essas empresas, destaca-se o Grupo Wagner, fundado em 2014 pelo empresário Yevgeny Prigozhin, que morreu em 23 de agosto do ano passado após queda da aeronave em que estava.

Antes aliado do governo, o empresário passou a ser visto como uma ameaça ao presidente Vladimir Putin. 

Em fins de junho, o líder do grupo protagonizou uma fracassada rebelião militar contra o Kremlin. O episódio foi o maior desafio à autoridade de Putin em toda sua trajetória como governante.

A importância militar, política e econômica do Grupo Wagner cresceu constantemente nos últimos anos. 

Nem sempre é possível rastrear tais atividades em termos concretos, mas estima-se que o grupo mercenário atue em cerca de 30 países em todo o mundo.

Na América Latina, membros da unidade paramilitar foram enviados em 2019 para a Venezuela, de acordo com a agência de notícias Reuters. O objetivo seria garantir a segurança do presidente, Nicolás Maduro.

Países em que a Rússia tem unidades paramilitares consideradas ativas

  • Ucrânia
  • Sudão  
  • Mali
  • República Centro-Africana
  • Síria
  • Líbia  
  • Sri Lanka  
  • Venezuela

Único país na América Latina

Além do envio de tropas do Wagner para Caracas noticiado pela Reuters, acredita-se que o grupo também tem colaborado para criação de unidades de elite próprias na Venezuela.

A Venezuela e a Rússia têm estreitos laços militares e econômicos. Os russos são um dos maiores credores do governo venezuelano: desde 2006, eles emprestaram cerca de 17 bilhões de dólares a Caracas. 

Dessa forma, a Rússia estaria assegurando o controle das maiores reservas de petróleo do mundo na Venezuela.

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