Movimentos sociais participam, neste feriado de 7 de Setembro, do Grito dos Excluídos, uma manifestação popular tida pela organização como “contraponto ao Grito da Independência”. Neste ano, em São Paulo, um café com lanche foi servido a pessoas em situação de rua pela manhã em protesto à fome.

Depois do ato “Por Terra, teto, trabalho e democracia! Pão e viver bem!”, uma roda de conversa debate o bicentenário da “(in)dependência do Brasil”. O evento acontece na Praça da Sé, região central de São Paulo, onde o policiamento também está reforçado.

O Grito dos Excluídos é uma mobilização nacional. Hoje, acontece em diversas cidades do Brasil. O evento é organizado desde 1995. Foi assumido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em 1996. 

“A proposta não só questiona os padrões de independência do povo brasileiro, mas ajuda na reflexão para um Brasil que se quer cada vez melhor e mais justo para todos os cidadãos e cidadãs. Assim, é um espaço aberto para denúncias sobre as mais variadas formas de exclusão”, diz documento divulgado pela organização do Grito dos Excluídos.

A repórter Olivia Freitas, da Band, destacou um evento tranquilo e pacífico no Centro de São Paulo ao longo desta manhã.