Greve dos motoristas de Uber e 99 tem adesão parcial; veja o que se sabe

Pico de reclamações em relação aos aplicativos ocorreu durante a manhã; entenda as reivindicações dos motoristas

Da redação

Motoristas dos aplicativos Uber e 99 organizaram uma paralisação de 24 horas nesta segunda-feira (15). Os profissionais pressionam as empresas para aumentar o valores mínimos por corrida e os repasses. Saiba mais no vídeo acima.

A greve foi convocada pela Federação dos Motoristas de Aplicativos do Brasil (Fembrapp) e pela Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp). 

A adesão foi parcial. Em São Paulo, carros das plataformas não pararam de circular, mas houve aumento de tarifas em determinados horários.

O site DownDetector, que monitora problemas em serviços digitais, registrou picos de reclamação em relação ao Uber às 6h e às 10h. A maioria dos problemas registrados - 60% - era em solicitações de corrida.

Durante o início da manhã, as rede sociais da Amasp publicou atualizações da paralisação. “Plena 6h e o dinâmico nada. Notícia triste para os que, mesmo sabendo da paralisação, resolveram furar”, disse o primeiro post do dia.

Uma hora mais tarde, foi registrado que a greve gerou efeitos maiores. “Dinâmico altíssimo pelo horário, muita demanda e pouco carro pra atender”.

Em nota, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) disse que “respeita o direito de manifestação e informa que as empresas associadas mantêm abertos seus canais de comunicação com os motoristas parceiros”.

A plataforma 99 informou, também por meio de nota, que tem conversado com os motoristas do aplicativo e que tem programas de apoio à categoria.

Por que os motoristas de Uber e 99 entraram em greve?

Segundo publicação da Amasp, o objetivo da paralisação é garantir melhores condições de trabalho para os profissionais da Uber, 99 e de outros aplicativos. A associação destaca as seguintes demandas:

  • Aumento da tarifa mínima;
  • Diminuição da comissão cobrada pelas plataformas quem segundo a Amasp, chega a 60% do valor de algumas corridas; Disponibilização de seguro de vida e saúde;
  • Melhoria da proteção contra assaltos e violência nas áreas urbanas;
  • Cobrança de valor adicional por cada parada solicitada durante a corrida.

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