As grávidas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca, na capital fluminense, vão poder receber a segunda dose da Pfizer, após 12 semanas de intervalo. A recomendação é do comitê científico da prefeitura, e foi anunciada pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, na internet.
A orientação é que os riscos e benefícios sejam avaliados pelas gestantes com os médicos. Soranz apresentou junto à decisão resultados de pesquisas feitas em outros países que garantem a eficácia da combinação dos imunizantes.
Em um estudo feito na Alemanha, por exemplo, a conclusão foi a de que tomar uma dose da AstraZeneca e depois outra da Pfizer permite a produção de até 10 vezes mais anticorpos em relação às pessoas que tomam as duas doses da Pfizer.
A combinação das vacinas também é recomendada em outros nove países, e autorizada em quatro, com algumas restrições de idade e gênero. As pesquisas também mostram que a combinação das doses da AstraZeneca e da Pfizer pode reduzir as reações provocadas pelos imunizantes.