As grávidas e puérperas que tomaram a primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeneca contra covid-19 no estado de São Paulo deverão tomar a segunda dose do imunizante da Pfizer. A determinação foi anunciada nesta quarta-feira (21) pelo vice-governador, Rodrigo Garcia.
“A medida passa a valer a partir desta sexta (23) e é válida a todas as gestantes e puérperas que tomaram primeira dose da AstraZeneca e que poderão tomar a segunda da Pfizer”, disse Garcia.
Segundo o site do governo do estado, a decisão foi embasada em estudos que demonstraram boa proteção com a chamada “intercambialidade” de vacinas desses dois laboratórios, e está em conformidade com recomendações da SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), da Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações (CPAI) e do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo.
O governo diz ainda que a determinação “favorece grávidas e puérperas que ainda precisariam esperar a conclusão do período puerpério (45 dias após o parto) para só então receber a segunda dose da vacina da AstraZeneca”, já que a aplicação antes desse período foi suspensa por recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Desde a suspensão, a orientação geral é de que o grupo receba as vacinas CoronaVac ou Pfizer na primeira e segunda doses.
Em junho, o Rio de Janeiro foi a primeira capital a adotar a combinação de imunizantes para completar o esquema vacinal das grávidas e puérperas.