Um pedreiro encontrou uma granada de morteiro que data da Revolução Constitucionalista de 1932 enterrado em seu quintal em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. A bomba ainda estava com o dispositivo de acionamento ativo.
O Gate, Grupo de Ações Táticas Especial da Polícia Militar, precisou ser chamado para a ocorrência devido ao risco de explosão.
Segundo os guardas municipais da cidade, o dono da casa escavava o terreno para construir uma edícula na parte dos fundos, quando encontrou o explosivo jogado em uma área de mata. A granada de morteiro é usada em guerras, capaz de matar quem estiver a menos de dez metros de distância.
Com roupas apropriadas, os policiais do Gate, treinados diariamente, para este tipo de ação, cercaram o local. Equipado com um braço robótico, um policial conseguiu pegar a bomba em segurança e levá-la para o ponto de detonação.
Como acontece em todos os casos quando o esquadrão antibombas é acionado, toda a ação é gravada. O material é depois é usado nas aulas de instruções diárias. O que restou da granada de morteiro foi levada para perícia.
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar como o explosivo foi parar ali. Uma das suspeitas é que algum colecionador de artefatos de guerra o deixou naquele local.