O governo quer endurecer a punição para quem causar incêndios florestais. Em todo o país a Polícia Federal tem 85 inquéritos abertos para identificar os responsáveis pelas queimadas.
Uma operação para combater os crimes florestais aconteceu em Corumbá, no Mato Grosso do Sul na última sexta-feira (20), os inquéritos da polícia federal também apuram queimadas no restante do Brasil, como em Brasilia, onde o fogo que atingiu o parque nacional consumiu quase 1500 hectares de vegetação.
As prisões por incêndios criminosos nem de perto acompanham o número de casos registrados em todo o Brasil. Uma lei federal de 98 prevê pena de, no máximo, quatro anos de reclusão para quem causar queimadas. Porém, só em casos em que o dolo, ou seja a intenção de causar dano, for comprovada.
Em Minas Gerais, mais de 200 pessoas foram detidas por crimes do tipo, mas nem metade foi indiciada.
Um projeto de lei já aprovado no Senado Federal e que agora tramita na Câmara dos deputados aumenta a pena para até seis anos e torna a queimada crime hediondo quando causar morte de pessoas, afetar gravemente a saúde pública, danificar zonas de preservação ou ameaçar a existência ou continuidade de um ecossistema.