O governo do Paraná vai trocar a delegada responsável pela investigação do assassinato de Marcelo Arruda, militante petista alvo de um ataque de um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante celebração de aniversário, cujo tema era o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT (Partido dos Trabalhadores).
Iane Cardoso é apontada pelo PT como suspeita para conduzir a investigação, por já ter feito publicações antipetistas em redes sociais. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, denunciou as postagens.
Quem assume a investigação é a delegada Camilla Cecconello, chefe da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa) no Paraná.
A assessoria da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná afirmou que a troca se dá porque “a divisional de homicídios tem mais recursos e experiência para essa situação”.
O PT deve pedir a federalização do caso, após as suspeitas de parcialidade da delegada Iane Cardoso.
A Justiça decretou a prisão preventiva do policial bolsonarista e autor dos disparos que terminaram com a morte do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.
Jorge Guaranho está internado em estado grave, mas estável, segundo a Secretária de Segurança Pública.
O sepultamento de Marcelo Arruda acontece às 14 horas, pelo horário de Brasília, em Foz do Iguaçu. O velório começou ainda no domingo (10).