O Governo do Distrito Federal em conjunto com o Exército, Assistência Social, equipes de limpeza e a Polícia Militar do estado fazem nesta quinta-feira (29) uma operação para desocupar o Quartel General do Exército em Brasília.
Segundo o Exército, o objetivo é retirar estruturas em desuso e tudo o que está irregular no local, como barracas e vendedores ambulantes. A coordenação é da secretaria de segurança pública do DF e o Comando Militar do Planalto.
Além de retirar as estruturas, os órgãos tentam desmobilizar os manifestantes contrários ao resultado das eleições que estão no QG e que pedem intervenção militar. Segundo informações preliminares, houve princípio de violência, em que as equipes, o Exército e a PM foram atacados e tiveram de recuar.
Os funcionários da Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (AGEFIS) foram hostilizados pelos manifestantes no QG do Exército em Brasília. Eles precisaram dar meia volta e ir embora. Apesar disso, soldados chegaram a fazer um cordão de isolamento.
Na terça-feira (27), Ibaneis Rocha, governador do DF, afirmou em entrevista coletiva que o governo trabalha ao lado do Exército para desmontar os acampamentos montados em frente ao QG de Brasília. A perspectiva do governador é de que os acampamentos sejam encerrados até a posse, em 1º de janeiro.
Em nota, o Centro de Comunicação Social do Exército informou que o Comando Militar do Planalto prosseguiu com os trabalhos para a retirada de estruturas em desuso no acampamento de manifestantes no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília (DF). “A atividade foi conduzida em coordenação com os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), mas foi suspensa no intuito de manter a ordem e a segurança de todos os envolvidos”, explica.