Governo de SP suspende cultos religiosos e futebol, fecha escolas e restringe o comércio; veja novas regras

Da redação com Rádio Bandeirante

O governo de São Paulo suspende jogos de futebol e cultos religiosos no Estado. Na chamada “fase emergencial”, que vai valer entre os dias 15 e 30 de março, as igrejas estarão abertas apenas para orações. As informações são de Maira Di Giaimo, da Rádio Bandeirantes.

O governador João Doria havia antecipado o aumento das restrições nas suas redes sociais. As medidas servem para tentar frear o aumento de mortes e casos da Covid-19. 

As escolas só poderão ficar abertas para alimentação e distribuição de materiais com agendamento prévio. O secretário de Educação Rossieli Soares diz que os colégios seguem funcionando como na fase vermelha, mas a recomendação é que as atividades presenciais sejam evitadas. 

Ainda no caso das escolas, serão adiantados recessos na rede estadual. Quanto às municipais e particulares, o governo do Estado esclareceu que se trata de “recomendação” para que elas façam o mesmo, sem a obrigatoriedade de fechar.

Há também uma recomendação de escalonamento de horários para evitar as aglomerações no transporte público. A sugestão do governo de SP é que trabalhadores da indústria usem o sistema entre 5h e 7h, trabalhadores de serviços entre 7h e 9h e trabalhadores do comércio entre 9h e 11h.

Veja o que abre e o que fecha na fase emergencial:

- Toque de restrição entre às 20h e 5h.

- Proibição do uso de praias e parques.

- Parte administrativa de empresas e repartições públicas só podem trabalhar em home-office.

- Escolas públicas e privadas serão fechadas.

- Supermercados funcionam até as 20h.

- Bares e restaurantes só poderão usar o sistema de delivery.

- Restrição completa de serviços de retirada de todos os setores.

- Cultos e missas estão proibidos. Os líderes religiosos podem receber fiéis de forma individual

- Lojas de materiais de construção ficarão totalmente fechadas.

- O Campeonato Paulista será paralisado.

Saúde no estado perto do colapso

A taxa de ocupação das UTIs no Estado está em 87,6% e na Grande São Paulo, em 86,7%. Segundo o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, 53 cidades paulistas estão com 100% dos leitos ocupados.

O governador João Doria diz que o estado subiu de 3.500 para 9.200 vagas de UTI durante a pandemia, mas já não há profissionais de saúde para tantos pacientes contaminados.

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