O governo de São Paulo responsabiliza o Ministério da Saúde pela falta de kits de intubação no estado. As informações são da repórter Maira Di Giaimo, da Rádio Bandeirantes.
No hospital de campanha de Campinas, o baixo estoque dos medicamentos fez com que as novas internações fossem suspensas. Só há insumos suficientes para os pacientes que já estão sendo atendidos no local.
A Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes de São Paulo também alertou para a falta de remédios.
De acordo com mais de 160 centros médicos ouvidos, os estoques de anestésicos, sedativos e relaxantes musculares têm, em média, de 3 a 5 dias de duração. Além disso, os antibióticos também começam a ficar escassos.
Em cidades como Guarujá, Votuporanga, Presidente Epitácio, Fernandópolis e Rio Preto, os hospitais ouvidos pela Fehosp operam com insumos para apenas 2 ou 3 dias.
A situação é grave em todo o estado e são raros os hospitais que têm medicamentos para 10 dias.
O governador João Doria cobra do Ministério da Saúde o envio de mais kits para o estado. O governo de São Paulo está finalizando a importação de kits de intubação para suprir a demanda por 30 ou 40 dias.