O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (2) a decisão em reduzir de cinco para quatro meses o intervalo da dose de reforço das vacinas contra a Covid-19.
Aprovada pelo Comitê Científico, a medida ocorre por causa do cenário epidemiológico no mundo e a chegada das festas de fim de ano, já que o Brasil não exige atualmente a comprovação de imunização de viajantes que chegam aos portos e aeroportos em meio ao cenário da descoberta da variante ômicron, com pelo menos cinco casos confirmados no Brasil - três em São Paulo e dois no Distrito Federal.
A medida vale para vacinados com duas doses dos imunizantes CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer. Para quem recebeu a vacina de dose única da Janssen, o intervalo de aplicação é de dois meses. Na ausência do imunizante do braço farmacêutico da Johnson & Johnson, a recomendação da dose adicional é com a vacina da Pfizer.
O Secretário Municipal da Saúde, Edson Aparecido, confirmou à BandNews FM que a Prefeitura de São Paulo já vai iniciar imediatamente a redução do intervalo da dose de reforço.
"Nossa rede é grande e pode ser que alguns não consigam receber ainda nesta quinta. Mas, amanhã (3), o processo começa às 7h na cidade", explicou. A Prefeitura toma a mesma decisão do governo do Estado que, mais cedo, tinha anunciado a redução.
Segundo ele, mais de 1,3 milhão de pessoas serão beneficiadas imediatamente com a medida somente na capital.
Contudo, o calendário vai variar de cidade para cidade em todo o estado.
Um estudo, que inicialmente ficaria pronto no próximo dia 5 de dezembro, foi disponibilizado sugerindo que posição seja adotada por causa da chegada da variante ômicron ao Brasil.