O governo paulista afirmou que o Instituto Butantan já tinha enviado todos os dados necessários à Anvisa. No fim de semana, a agência reguladora informou a ausência de informações na solicitação de uso emergencial da Coronavac. As informações são da Maira Di Giaimo, da Rádio Bandeirantes, no 1º Jornal.
Segundo o secretário Jean Gorinchteyn, os dados já estavam no dossiê, mas foram reencaminhados. De acordo com a Anvisa, 5% dos dados ainda não foram apresentados e 37% precisam de complementação.
Para o governador João Doria, está havendo uma diferença no tratamento dado ao Butantan na comparação com a Fiocruz.
Logística da vacinação
O governo de São Paulo também anunciou o plano de logística de distribuição da vacina, que é de responsabilidade dos estados.
As doses serão escoltadas do Instituto Butantan até um centro de logística, e em seguida, para as duzentas maiores cidades do estado.
Já os outros 445 municípios farão retiradas semanais dos imunizantes em centros de distribuição regionais. O estado afirma ter capacidade de distribuir 2 milhões de doses por semana.
Segundo João Doria, o cronograma da vacinação no estado está mantido, com data de início no dia 25 de janeiro, e pode até ser antecipado.
Na Indonésia, o uso emergencial da vacina chinesa foi aprovado nesta segunda-feira e a imunização vai começar nesta quarta-feira. A eficácia obtida no país foi de 65%; Na Turquia, foi de 91% e no Brasil 78%.
Nesta terça-feira, 12, o Instituto Butantan promete apresentar a taxa de eficácia global e explicar as divergências.