O governo de São Paulo mantém a previsão de entrega da Linha 17-Ouro do Metrô para 2022. Nesta semana, a Justiça retomou a licitação para o fornecimento de trens e equipamentos. As informações são da Ana Paula Rodrigues, da Rádio Bandeirantes.
A decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça, o ministro Humberto Martins, derruba a liminar do Tribunal de Justiça de SP que, em janeiro, suspendeu a licitação com base no pedido de um dos concorrentes.
Na época, o Consórcio Signalling alegou que ofereceu um valor menor pela obra e mesmo assim não venceu a licitação.
Desde então, a BYD SkyRail estava proibida de executar o contrato de fabricação de 14 trens de monotrilho e sistemas associados, trabalho que pode ser retomado a partir de agora com a decisão do STJ. O Metrô vai determinar a retomada do trabalho para o quanto antes.
Atraso nas obras
A Linha 17-Ouro está com 6 anos de atraso; foi prometida inicialmente para a Copa de 2014, realizada no Brasil.
O atraso, segundo o governo, está ligado à falência da empresa que forneceria os trens e precisou ser substituída, além dos sucessivos processos na justiça.
Dessa vez, Alexandre Baldy, secretário de Transportes Metropolitanos de SP garante que não haverá um novo atraso porque a liminar que paralisou o trabalho da BYD não interferiu nas obras.
“As obras não pararam o que estava em suspensão judicial era o contrato de fabricação de trem e sistemas. O Metrô realizou duas licitações distintas. Uma para execução da obra civil e outra para concessão de trens para o sistema”, explicou Baldy.
A Linha 17-Ouro vai ligar o aeroporto de Congonhas à região da Vila Cordeiro, com conexão com as linhas 9-Esmeralda, da CPTM e 5-Lilás, do Metrô.