O governo da Ucrânia diz que ao menos 40 pessoas morreram e nove ficaram feridas em ataques da Rússia ao país. Tropas russas invadiram o território ucraniano na madrugada desta quinta-feira (24), incluindo a capital Kiev.
O presidente russo Vladimir Putin justifica que a ação é necessária para proteger os separatistas do leste e diz que quem tentar interferir vai sofrer “consequências nunca vistas”.
Putin admitiu que enviou uma operação militar para a Ucrânia em anúncio na televisão, por volta das 5 horas no horário local, aumentando a tensão entre os dois países.
Tanques de guerra da Rússia já estão na Ucrânia depois de cruzarem a fronteira pela Península da Crimeia, tomada pelos russos em 2014.
Militares enviados pelo presidente também invadiram o território ucraniano por meio da fronteira com a Bielorrúsia, aliada de Moscou. O governo da Bielorrússia negou envolvimento com a invasão militar.
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Líderes europeus se reuniram nesta manhã para coordenar uma resposta após a invasão russa. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, também realizou uma reunião de emergência e deve falar no parlamento ainda hoje.
A ação militar da Rússia era esperada pela ONU (Organização das Nações Unidas). Os Estados Unidos tinham informado, na noite de quarta, que cerca de 70 mil homens iam invadir a Ucrânia a qualquer momento.