O Governo confirmou nesta segunda-feira (20), em nota técnica do Ministério da Saúde, tanto a redução do prazo mínimo para a aplicação da dose de reforço vacinal contra a Covid para 4 meses, quanto o anúncio da aplicação de um novo reforço (a 4ª dose) para pacientes imunossuprimidos.
Segundo o Ministério da Saúde, o intervalo da 4ª dose dos imunossuprimidos também será de quatro meses, contados a partir do primeiro reforço (a 3ª dose).
Leia abaixo o que diz o documento na íntegra:
“Uma dose de reforço da vacina COVID-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada a partir de 4 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose), independente do imunizante aplicado. A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Comirnaty/Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca).
Uma dose de reforço da vacina COVID-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses. De acordo com a 12ª edição do PNO, entende-se por pessoas com alto grau de imunossupressão (imunocomprometidos):
I - Imunodeficiência primária grave.
II - Quimioterapia para câncer.
III - Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras.
IV - Pessoas vivendo com HIV/AIDS.
V - Uso de corticoides em doses = 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por = 14 dias.
VI - Uso de drogas modificadoras da resposta imune (vide tabela 1).
VII - Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias.
VIII - Pacientes em hemodiálise.
IX - Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.”