Governador do MT afirma que bloqueios nas estradas causaram desabastecimento

Mauro Mendes disse também que o momento é de pacificar o país

Da redação com Rádio Bandeirantes

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União) conversou com Datena no Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes na manhã desta quinta-feira (03). O governador falou sobre os bloqueios nas rodovias no estado, que teve um dos números mais altos de interdições. 

“Aqui no nosso estado houve muitas paralisações. Felizmente, com a aquela declaração feita pelo Presidente Bolsonaro, houve na noite de ontem para hoje um grande número de desmobilização. Hoje na cidade de Cuiabá, num importante entroncamento da BR-163 que liga todo o estado do Mato Grosso até o Pará e até o Mato Grosso do Sul, ela foi totalmente desmobilizada, inclusive uma operação da PM e da PRF, apreendeu bens que lá estavam mobilizados para que pudesse gerar alguma prova em relação aos financiadores dessa operação” disse o governador. 

Mauro disse que o governo estava reunido em um comitê de crise, quando o vídeo do presidente foi divulgado o que ajudou a tirar os manifestantes das entradas. Ele também disse, que em conjunto das forças policiais, foi definida a política de não enfrentamento aos manifestes, pois em alguns locais mais de 10 mil pessoas estavam reunidas, incluindo crianças, mulheres e idosos. O governador afirmou que, com as rodovias fechadas, algumas cidades já chegaram a registrar desabastecimento. 

“Aqui nós tivemos registros de desabastecimento! De combustíveis e em alguns supermercados em algumas cidades do estado. Mas tivemos “sorte e azar” com o feriado. Pois isso contribuiu para que no dia de ontem (02/11) o número de pessoas presentes nos pontos de concentração aumentasse violentamente. Então não poderíamos fazer um confronto pelo desbloqueio, porque isso colocaria em risco as pessoas” afirmou. 

Mauro afirmou que é um bom sinal os brasileiros terem mais consciência política, mas disse que as manifestações não podem desrespeitar as leis e os direito das pessoas.

“É um momento de pacificar o Brasil. Eu aqui, defendi o Presidente Bolsonaro, mas como sempre defendi também a democracia brasileira. Eu sempre acreditei nas urnas, eu nunca vi antes, nos tempos mais recentes, alguém questionar com seriedade e com comprovação as urnas. A democracia é isso: você pode ganhar ou perder por um voto! Mas essa é a regra do jogo. E foram quase dois milhões de brasileiros de diferença. E eu continuo acreditando na nossa democracia. Por outro lado, eu fico feliz porque houve um despertar dos civis. Nunca se viu tanta bandeira do Brasil exposta nas ruas. Isso só acontecia em época de copa. Eu fico feliz que o brasileiro está começando a tomar consciência do seu direito e do seu dever. Mas que isso seja feito com responsabilidade, porque democracia não pode ser feita desrespeitando as leis e muito menos o direito das pessoas, porque senão você perde a razão” finalizou. 

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