Governador de SP lamenta execução de médicos e envia equipe do DHPP para o RJ

Tarcísio de Freitas disse que está 'consternado' com a notícia da execução dos médicos paulistas. Além do DHPP de São Paulo, a Polícia Federal também acompanhará as investigações

Da Redação

Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida
Reprodução

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lamentou a morte dos três médicos paulistas na madrugada desta quinta-feira (5), na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. 

Em publicação nas redes sociais, o republicano informou que conversou com o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, para colocar o estado de São Paulo e uma equipe do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, à disposição e a caminho da capital fluminense para apoiar nas investigações. 

“Estamos consternados com a notícia do assassinato dos três médicos que atuam em São Paulo, ocorrida nesta madrugada no Rio de Janeiro. Conversei com o governador Cláudio Castro para colocar o Governo de São Paulo à disposição, e uma equipe do DHPP já está a caminho do RJ para apoiar. Meus sinceros sentimentos à deputada Sâmia Bomfim e a todos os familiares e amigos das vítimas, e desejo de pronta recuperação para Daniel, que segue internado”, declarou Tarcísio de Freitas. 

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O governador Cláudio Castro informou que determinou ao secretário da Polícia Civil fluminense que entregue todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime. Além da equipe do DHPP de São Paulo, Flávio Dino determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações. “Vamos unir forças para chegar à motivação e aos autores. Esse crime não ficará impune”, disse. 

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Entenda o caso

Três médicos, incluindo o irmão da deputada federal, foram mortos na Barra da Tijuca. Marcos de Andrade Corsatto, de 63 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, de 33, também foram mortos. Os três saíram de São Paulo para participar de um congresso em um hotel na Barra. 

O crime foi flagrado por câmeras de segurança. As imagens mostram que três bandidos saem de um carro branco, atiram contra as vítimas, que estavam sentadas em uma mesa no quiosque, voltam para o veículo e fogem. 

Um quarto homem, Daniel Proença, de 31 anos, também ficou ferido. Ele foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na mesma região, em estado grave. A Polícia Militar foi acionada e realizou buscas, mas não encontrou os criminosos. O policiamento foi reforçado. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso, analisa as imagens das câmeras de segurança e ouve testemunhas.

Em nota, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) afirmou que investiga as mortes. “A perícia foi realizada no local, testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas. Diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime”, diz à Band. 

Flávio Dino determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações do assassinato dos três médicos no Rio de Janeiro. O ministro da Justiça e Segurança Pública anunciou a medida nesta quinta-feira (5) porque uma das vítimas é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) e cunhado do também deputado Glauber Braga (PSOL). 

Sâmia Bomfim e Glauber Rocha se pronunciaram após a morte do irmão da parlamentar, o médico Diego Bomfim. Na nota, o casal agradece as mensagens de apoio e pedem investigação para descobrir motivação do crime. 

“Nos solidarizamos com todos os familiares de todas as vítimas desse crime bárbaro. Queremos agradecer todas as mensagens de solidariedade e apoio, que vieram de todos os lugares. Evidentemente, Sâmia está devastada nesse momento terrível de perda e dor, assim como o seu companheiro Glauber Braga, que a acompanha neste momento”, diz a nota.

O casal acredita que foi uma execução. “Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores. Já pedimos ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o acompanhamento do caso pela Polícia Federal e estamos formalizando a solicitação com o ministério", diz a nota. 

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