A empresa matriz do Google, Alphabet, anunciou nesta sexta-feira (20) a demissão de 12 mil funcionários, o que corresponde a 6% do quadro de colaboradores. Com o anúncio, a gigante de tecnologia segue a tendência de outras companhias do ramo.
O CEO do Alphabet, Sundar Pichai, disse em um e-mail enviado aos funcionários da empresa que além das demissões nos Estados Unidos, em outros países, o processo "demora mais devido às leis e práticas locais”.
“Estou confiante na enorme oportunidade que temos diante de nós, graças à força de nossa missão, ao valor de nossos produtos e serviços e aos nossos primeiros investimentos em inteligência artificial. Para realizá-lo, precisaremos fazer escolhas difíceis. Portanto, realizamos uma revisão rigorosa em todas as áreas e funções de produtos para garantir que nosso pessoal e funções estejam alinhados com nossas maiores prioridades como empresa”, disse um trecho do e-mail.
Segundo informações divulgadas pela emissora americana NBC, a plataforma oferecerá aos funcionários 16 semanas de indenização mais duas semanas para cada ano adicional de trabalho no Google.
Demissões em outras big techs
Na última quarta-feira (18), a Microsoft anunciou a demissão de 10 mil funcionários, o que representa cerca de 5% do quadro de colaboradores em nível global. Entre os fatores que explicam os desligamentos, estão o cenário econômico enfraquecido e a queda na venda de computadores pessoais.
Uma nota enviada a agências de notícias destaca que o presidente-executivo disse que os clientes querem otimizar os gastos digitais para fazer “mais com menos”, de maneira a ter cautela em algumas partes do mundo.
Em 6 de janeiro, a gigante Amazon anunciou a demissão de 18 mil funcionários. Segundo a empresa, as revisões que levaram ao plano de demissões têm o objetivo de "priorizar o mais importante para os clientes e a saúde a longo prazo dos negócios".
Já em novembro de 2022, Mark Zuckerberg anunciou a demissão em massa de 11 mil funcionários.